Plexo nervoso é uma expressão que se origina do latim plexu significando "enlaçamento" designando em anatomia a rede de vasos ou nervos, nesse caso nervos, do sistema nervoso periférico e autônomo.[1]
Segundo o clássico de anatomia humana de L. Testut e A. Latarjet constituem-se como as formas organização dos nervos raquídeos ou espinhais, que nascem na medula espinhal e atravessam os forames de conjugação para distribuir-se pelos órgãos a que estão destinados.[2] Segundo esses autores os nervos raquídeos dividem-se tal qual as vertebras em:
Plexo hipogástrico superior segundo o Gray's Anatomy, 1858
a) Nervos cervicais
b) Nervos dorsais (torácico)
c) Nervos lombares
d) Nervos sacros
e) Nervo coccígeno
A partir de suas anastomoses formam-se os quatro (4) plexos nervosos no tronco. São eles:
Plexo braquial, leva as ligações nervosas ao peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão.
Plexo lombar, leva as ligações nervosas às costas, ao abdómen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna.
Plexo cervical, leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro.
Plexo sacral, leva as ligações nervosas à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé. Os nervos intercostais estão localizados entre as costelas.[3]
↑Ferreira, Aurélio Buarque De Holanda. Novo Dicionario Aurelio da Lingua Portuguesa. Ed. Positivo. 2004.
↑Testut, L.;Latarjet, A. Tratado de anatomia humana. 4 v. V. III, Barcelona, Salvat, 1983